sábado, 31 de agosto de 2013

Crônicas do dia a dia

                           Nunca mais vou beber na minha vida

  Nunca mais vou beber na minha vida é a cantilena repetida por todos os bêbados, que logo apos uma daquelas bebedeiras monumentais padece largado  numa cama todo nauseabundo maldizendo o bendito goró do dia anterior. ''Minha cabeça vai explodir'', completa o lenga lenga. Nove entre dez ébrios ''ressaquiados'' produzem a tal afirmação, o decimo infeliz já nem sente mais os efeitos da bebida, por esse motivo ele não deveria nem entrar na contagem e seria até bom, pois ele acabaria nos poupando do seu papo furado.
  Nós ébrios contumazes, e eu também me incluo nessa por beber umas cervejinhas vez ou outra, mais vezes do que outras é verdade, as vezes me pego soltando o tal do ''nunca mais vou beber na minha vida'', isso se eu estiver de ressaca é claro, caso contrario a vida segue e os gorós também. Uma coisa deve ser dita nos ébrios não suportamos as terríveis ressacas em vão, há um motivo logico para tal fato, afinal de contas como estaria agora produzindo esta crônica sem esse nosso velho parceiro de criatividade e vou mais longe, como é que grandes escritores, grandes pintores e músicos geniais teriam dado vazão a tão belas demostrações de sensibilidade sem o nosso companheiro, o velho álcool?!

  Eu penso que o melhor mesmo é continuarmos repetindo o mesmo blá blá blá de sempre: ''nunca mais vou beber na minha vida'' e continuar produzindo nossa boa e velha cultura assim como o velho Bukowski sempre fez, afinal de contas uma ressacazinha nunca matou ninguém mesmo!   
                                 
                                      Cartola e o álcool

                                     

                                      

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